Assisti a série Drácula da Netflix e só me decepcionei com o último episódio. Não achei a série curta. Os episódios de 1h30 cumprem bem o papel que fazem.
As atuações estão de arrasar. A freira ateia que Dolly Wells faz brilha e instiga a cada frase profana. E o Claes Bang fazendo o Drácula está espetacular.
Inclusive, gosto de comparar com o personagem de Tom Ellis em Lúcifer, outra série disponível no catálogo da Netflix. O Drácula de Bang até parece uma aula para o satanás de Ellis.
Tá pessoal… Sei que vocês vão dizer que são dois personagens diferentes, mas não há o que discutir que as premissas das duas personas são bem parecidas: sarcásticos, inteligentes e sedutores.
E nessa comparação, o vampirão dá um baile de atuação no capiroto. Não sei se o problema em Lúcifer foi direção, atuação ou as duas coisas. Mas vamos voltar a falar da série Drácula.
Tava tão bom…
A série tem três episódios, mas como já dito, são episódios longos e que por isso, a série não fica tão curta assim. Os dois primeiros são bem bons!
Se passam na época medieval e têm uma atmosfera que puxa o telespectador para dentro da história. Mas o que dizer do último capítulo? Podemos dizer que é sofrível.
Apesar de ser um conto de terror, os primeiros episódios são bem realistas, se é que podemos dizer dessa forma. E isto nos deixa compenetrados na trama.
Já o último episódio, que se passa em tempos atuais, deixa a série sem lógica, fantasiosa e com um desfecho quase que cômico. Não dá para contar mais coisas para não te dar spoiler.
Assista, veja o que acha e volta aqui pra conversar com a gente. Eu só acho que pra não complicar muito, os diretores e escritores Steven Moffat e Mark Gatiss, poderiam continuar naquele clima medieval do início da série. Tava tão bom…